Bendita Lambreta!

A cia. de Lili Pink me faz muito bem, obrigado. Por outro lado, acredito estar sofrendo de algum distúrbio vindo dela.
É alguma coisa musical. Ela é sempre muito musical. Hahahaha!
Me pego no meio da tarde cantando “Ele não monta na lambreta” (vale a pena prestar atenção na letra! Risos!), musica que eu não conhecia, mas que a Patifa fez questão de me viciar.

Tá, esse não é o assunto do post, é só pra esclarecer a origem desta musicalidade momentânea (pelo menos espero que seja, pois não quero continuar cantando "Ele não monta na lambreta" para as minhas clientes!). Não que eu não goste de musica. Gosto muito! Mas não tenho o costume de colocar trilhas sonoras in my life, saca?

E daí, (estou parecendo aquela paranaense do programa de humor global. Aquela lá de Pato Branco, que fica falando “e daí”) fui dormir ontem pensando nas bandas iniciantes que já vi e naquelas que deram certo. Isso foi por conta da conversa com a Srta. Musicalidade. É, falávamos sobre correr atrás do objetivo quando se é dono de talento.

No meu caso, eu não tenho talento algum, mas decidi que vou aprender (ler *tentar*) a tocar violão. Oremos!

Acho importante a introdução da musica na vida das pessoas. Tem alguns sons que não se deve deixar de conhecer! Não vou citar bandas preferidas, são 80´s e só; mas confesso que me dou o direito de conhecer outros trabalhos e confessar que também são bons. Como é o caso de algumas bandas que vemos em festivais. A maioria é *modinha de mais*, outros, bem garimpados, cantam e interpretam com propriedade. Ainda tem aqueles que nem são tão bons assim, mas que compõe musicas daquelas que grudam na cabeça, sabe? Como a musiqueta do “bandeide” que escutei no Gás Sound, apresentada por um grupo só de meninas. (acredito que Lili Pink vai fazer uma seqüência de posts relacionados a bandas escondidinhas e que merecem ser ouvidas). E daí (de novo e daí, Dari?) ela falará um pouco mais sobre essas meninas.
Hum... Acho que já adiantei alguma coisa por aqui, não?

Voltando ao assunto, a questão é...
Qual o valor que a musica tem em sua vida? Em que momento tu se propôs a apreciar um bom som trancado em seu quarto, esperando respostas que não virão?
Por que foi que tu escondeste aquele CD no guarda-roupa? Qual o motivo pra ter ciúmes daquelas musicas que podem ser escutadas em qualquer radio local?
Ainda tem aqueles cadernos com trechinhos, refrões rabiscados em momentos que o maior desejo era estar longe dali?

É meu caro, nem eu e nem tu, podemos fugir da musicalidade que a nossa Patifa tanto fala. Missão impossível não relacionar uma musica com um momento. A musica não precisa ser necessariamente aquela que esta no topo das mais tocadas, pode ser aquela cantiga de ninar, ou então aquela ciranda da escola. Mas HOJE, minha musica é aquela de SEMPRE, com a letra dramática e que mesmo assim me faz tão bem...

Heaven Knows I'm Miserable Now – The Smiths

Passou a ter mais sentido quando percebi que na musica, o "trabalho" é o amor e a "casa" é o coração.

Letra traduzida