O quase...

"Ainda pior que a convicção do não, a incerteza do talvez
é a desilusão de um "quase".

É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.
Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou.
Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos,nas chances que se perdem por medo,nas ideias que nunca sairão do papelpor essa maldita mania de viver no outono.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna;ou melhor, não me pergunto, contesto.

A resposta eu sei de cor,está estampada na distância e frieza dos sorrisos,na frouxidão dos abraços,na indiferença dos "bom dia", quase que sussurrados.

Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz.
A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.

Talvez esses fossem bons motivos para decidirentre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são.

Se a virtude estivesse mesmo no meio termo,o mar não teria ondas, os dias seriam nubladose o arco-íris em tons de cinza.

O nada não ilumina, não inspira, não aflige, nem acalma,apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si. (...)
Desconfie do destino e acredite em si.

Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planeando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu!!"

Luís Fernando Veríssimo

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Nesse momento eu quase tenho palavras, mas não as pronuncio; eu quase tenho vontade, mas me contenho; eu quase desejo, mas acabo odiando...

Quase nada!!!

Se quer algo, seja você. com você e por você. Por mais ninguém!!!

Somos donos das nossas voltades, desejos e realizações.

Hoje, vejo que o mais importante é querer. E nesses querer não se pode apenas desejar... É preciso colocar seu coração em tudo que for feito, que seja com paixão!!!

Deixe o quase entrar em sua vida... Quase nada, conquiste!!!

Quem diria...

A gente muda, né?
Muda o jeito de falar, a maneira de se vestir, muda o gosto musical, toma decisões diferentes.
Num certo momento da vida, quem nunca chorou passa a ser mais emotivo. Aquele que dava valor às coisas materiais, passa a se preocupar em viver de forma simples.
Isso é maturidade!
Na infância queremos ter maioridade, com dezoito nos consideramos donos do próprio nariz. Com vinte e tantos, bate uma baita saudade de ficar jogado no sofá assistindo os desenhos favoritos. Com trinta, acredito que olhando pra trás, vou rir de minhas melancolias, dos surtos gramaticais, do meu corte de cabelo, dos móveis de casa, dessas coisas que escrevo.
Alguns planejam seu futuro, preocupam-se com a aparência que a idade vai trazer. Penso no futuro também, mas não me imagino na casa dos ‘enta’ . Não por medo de envelhecer, mas por expectativas de mudanças. Queria chegar lá sem precisar fazer mais mudanças, chegar pronta! Pronta para os netos, para as reuniões de família, para dar conselhos, para olhar para o lado e perceber que passei anos e mais anos com meu verdadeiro amor sem me arrepender de ter casado.

(É, foi meio contraditório. Já estou me imaginando com rugas e cabelo branco).
Enquanto o futuro não vem, precisamos manter o foco: progredir a cada dia para nos tornarmos melhores. Se as mudanças não acontecem agora, quem pode garantir que a terceira idade chegará junto com as recordações de um tempo, onde amadurecer parecia difícil e controlar as loucuras da mocidade era tarefa quase que impossível?
Quem sabe o maior medo em relação às mudanças, seja supor o que as pessoas vão pensar. Ouvir aquele ‘quem diria, heim!’ nem é tão ruim assim....

Você pode dar a volta por cima!

“Gostaria de poder contar as estrelas, mas o céu que antes se mostrava estreado, agora reserva apenas escuridão...”

Quando as estrelas deixam de brilhar, seja qual for o motivo, nos damos por vencidos, deixados de lado, imunes a felicidade tão desejada.

Impossível não se sentir assim se os castelos são destruídos sem um motivo digno de entendimento. Mas será que se deixar abalar ao extremo lhe ajuda a resolver os problemas, a superar os obstáculos? Deprimir-se não trás a luz do luar novamente!

Pode parecer uma expressão desgastada e sem muito significado, porém, ‘sacudir a poeira e dar a volta por cima’ deveria fazer parte do nosso vocabulário mental. Fechar os olhos e perceber que a vida é dom divino, deveria ser uma ação automática quando o desgaste emocional surgisse.

Sei que é fácil falar e difícil agir. But... Precisa-se ter a consciência de que prosseguir é necessário e que cruzar os braços, mergulhar num mar de marasmo, só faz escurecer ainda mais nosso lual.

Quando a melancolia bater na sua porta, espie pelo olho mágico e escolha a opção correta: mande-a embora e aguarde o fim do dia para debruçar-se na janela, apreciando assim, a mágica de um corpo celeste!!!

A música que tocou durante a terapia foi essa aqui!

Mais que um olhar, mais que uma palavra...

As coisas dela nunca faziam o sentido das coisas dele.

Pareciam viver em mundos diferentes!

O que para ela era ter olhos azuis, verdes, castanhos, pretos, brilhantes, rasos de água, lacrimejantes, para ele era só ter olhos, duas coisas pestanejantes na cara que não tinham qualquer motivo para fazer sentido.

Para ela olhos eram como bocas mudas de silêncios com sentido, bocas discretas cheias de silêncios por decifrar, para ela os olhos também serviam para falar.
Para ele olhos eram olhos, bocas eram bocas, olhos olhavam, bocas falavam.


Para ela ler frases nos olhos era natural como o era tapar os ouvidos e deixar falar apenas essas bocas castanhas, verdes, azuis, pretas, brilhantes, às vezes lacrimejantes...
Para ele ela era estranha e tapar os ouvidos era deixar de ouvir, olhar para olhos era ver olhos que não eram bocas coisa nenhuma.
Uma vez ele esteve muito triste e ela, que estava por perto, encontrou-o a chorar.
Olhou-o então demoradamente e falou-lhe com as bocas brilhantes que ele insistia que eram olhos e só olhos e segredou-lhe que ia ficar tudo bem, ele consentiu sem saber com que boca e depois ela riu para ele num "vês que os olhos também são bocas" e ele corou e passou a acreditar que olhos eram mais do que olhos e bocas mais do que bocas, que ela não era louca!

Assim passaram a viver no mesmo planeta...

Psiu!

Ai, que saudade disso aqui...

Saudade de quando passavamos horas patifando e rindo por de mais.

Voces duas fazem uma falta danada!!!

Passando por aqui pra dar sinal de vida, ja que eu nao tenho tido muito tempo e nem disposiçao pra ficar na net e encontra-las.

Gostaria de contar como foram esses ultimos meses, como eu me diverti e como chorei assistindo filmes de romance... Risos.

Como a intenção desse blog nao tem sido levada a diante, sugiro mudanças por aqui, afinal, reformas fazem bem ao 'astral'.

Lili disse que essa floresta tem se tornada uma terapia bloguiana. E é mesmo! 

O que acham de mudar a descrição do blog, template e tal?

Prometo que se o JP sofrer alteraçoes eu volto aqui e conto tudo sobre minhas ferias forçadas de longo prazo. Por que so com as mudanças? Pra dar mais animo! Sou inconstante, inquieta, lembram? Hehe!

Bom, mas se referirem que fique tudo como esta, vamos ter que marcar um encontro da cupula para programarmos risadas com funks argentinos e 'delirios' com tugas. Hhaushas.

Quanto a mim... Estou de volta ao meio do 'Mato', conformada com o seguimento da vida e controlando minha ansiedade sem remedios e cigarros. Meu cabelo esta comprido e de uma cor so (pasmem!). Emagreci mais alguns quilos. Continuo falando estranha por conta do expansor. Me rendi as musicas de Malu Magalhaes e ainda espero que as perguntas que nao tem respostas desapareçam da minha cabeça.

Olha, posso lhes adiantar que aprendi muito nesse periodo. E uma das coisas que aprendi, serve pra voces duas... De nada adianta ficarmos alimentando vontades e desejos improvaveis. Nao se trata de desistir dos sonhos, mas sim de erguer a cabeça e perceber que aquilo que damos tanto valor, pode nem ter tanto valor assim. Ficamos iludidas com algumas 'mentiras' supostas e deixamos nos enganar. Sabem do que eu falo e espero que mesmo que seja dificil, acabem por resolver suas questoes (aquelas do s2). As minhas ja estao resolvidas (nao esquecidas), consegui enxergar o quanto fui tola e infantil ao acreditar no 'abstrato'. Nao mando, claro, nos meus sentimentos, mas posso e devo ser guiada pela razao. 

Beijos gurias =***

Lua Adversa - Cecília Meireles

Tenho fases, como a lua

Fases de andar escondida,

fases de vir para a rua...

Perdição da minha vida!

Perdição da vida minha!

Tenho fases de ser tua,

tenho outras de ser sozinha.

Fases que vão e que vêm,

no secreto calendário

que um astrólogo arbitrário

inventou para meu uso.

E roda a melancolia

seu interminável fuso!

Não me encontro com ninguém

(tenho fases, como a lua...)

No dia de alguém ser meu

não é dia de eu ser sua...

E, quando chega esse dia,

o outro desapareceu...

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Gosto muito de Cecília Meireles.

Lembro que me apaixonei por poesia ainda pequena ao ler um livro de poesias infantís dela!!!

Boas lembranças...

E esse poema, dispensa coment´s da minha parte.

Apenas... Sou como a Lua!!!

Silêncio!!!

Acordo de mais um sonho...
Sonho que estou no mar,
num barco que navega
sem ondas, sem água
navego no nada!!!
E o meu espanto é imenso
como imenso é o silêncio...

Vida Colorida!!!

Buscou as cores mais bonitas pra enfeitar sua vida.

Trouxe todas que encontrou preferiu as suaves da tranquilidade, reforcou nos mesmos tons preparou aquarelas do lilás ao azul se encantou quando pode escurer e se fez feliz com clarear!!!

Conseguiu mudar as nuances como brincadeira guardou as mais fortes misturou todos os brancos!!!

Doce ilusão... Branco é branco menina!!! E o arco-iris é o seu coração!!!