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Descobri que nunca vou poder ser uma escritora, mas essa também não era minha intenção.

Como já disse, não consigo fixar-me em apenas um assunto.

Achei que hoje eu poderia continuar escrevendo algumas coisas e posts que precisam de uma segunda parte. Ingênua.

Simplesmente não consigo!

Então lá vou eu, iniciar outra parafernália...

*

The Music.

Desde sempre, escutei musicas que fugiam dos estilos tradicionais.
(Sim, estou escrevendo sobre musica, por que o post de Lili me fez sentir vontade de falar sobre musica também!)
Acho que isso pode ter vindo de mamãe, que mesmo sem ter noção alguma de inglês, cantava Jhony Rivers nas manhãs de domingo.
Tenho um tio que era meio maluco. Meu tio mais novo. Vovó obrigava ele a organizar a casa, mas para isso ele ouvia em alto e bom som k7 de Roxete. Eu gostava.
Depois, em São Paulo, conheci um outro estilo, o rap. Ui! Isso mesmo. Foi aí que percebi que as melodias por sí só não valiam de nada, as letras precisam dizer alguma coisa.
Não me enquadrando nas letras de ex detentos, tornei-me roqueira. Pelo menos achava que era. Escutava Kiss. Mas as letras ainda não eram aquelas que faziam muito sentido for me.
De volta pro sul, tropecei nas modinhas, nas baladinhas. Não sendo o bastante, os bailes de interior chamavam minha atenção.
E foi com as bandinhas desses bailes, que descobri minha paixão pelas boas e antigas canções.
Quando eles mudavam o estilo para não perder público, a guria sem estilo, mirava o palco e analisava com cuidado cada instrumento tocado e palavra saída da boca dos vocalistas. (Em sua maioria mulheres loiras com vontade de imitar Shakira)
E por falar em Shakira, ela sim merece um outro post, por que em meio a toda essa confusão musical, ela era a única que me fazia repetir suas letras. E sua cor de cabelo, é claro! Essa é outra história.
Genesis, Nazareth. Hahaha.
Eros X Duran Duran. Hahaha²
Beatles, Elvis e Cindy. Sem conexão. Hahaha³
Parei na Cindy. Os que vieram antes são consideráveis. Só.
Só voltei pras musicas do tio.
Só fiquei apaixonada pelo retrô.
Só passei a não suportar o atual, moderno de mais.
Depois de chorar com Morrissey e ficar doidona com Doors, não dá pra engolir Vanessa Camargo, não é mesmo?
É, 80´s seria minha paixão, não necessariamente o rock, mas tudo que envolvia aquela época que eu tanto queria ter vivido com minha idade atual.
Hoje, classifico minhas pastas em 80´s e outros.
Meus cds são clássicos e o que tem de vinil, tenho medo de encostar.
Não são todos do mesmo gênero, não senhor. Mas são todos do mesmo bom gosto.
É uma questão de qualidade!