Dia da Dari rir, sentir saudade e blogar...

Neste momento a maioria das pessoas que conheço, estão com seus familiares à espera da parte mais suculenta do *perusão*: a coxa! Risos.

Boa parte dessas pessoas também vai assistir aos especiais de natal daquela emissora prepotente. Os que já estão de saco cheio disso, encontram uma baladinha qualquer, tipo aquela que só tem gente entupida de *sidra* quente.

Minha família, por exemplo, deve ter começado bem essa festança: o fogo firme e forte assando um belo *costelão*. Algumas tias devem estar ensinando as primas mais jovens novas simpatias. As crianças já estão na expectativa dos presentes, em volta da árvore piscante. O maior presente nunca é de verdade, é sempre enfeite. Tem sempre um parente que leva um *bicão*, geralmente este bebe um pouco a mais da conta. Isso resulta num *fiasquinho* básico. Vá, vá! Sua família é perfeita?

No final das contas, todos (até mesmo aqueles que não trocaram nem um ‘oizinho’ o ano todo) se abraçam, trocam elogios e depois esquecem dos votos de felicidade. É superficial, mas é engraçado.

A vó deve estar lá num cantinho, quietinha, lembrando daqueles que já se foram. Depois de muita saudade sentir, ela vai até um esconderijo secreto em seus guarda roupas (a prateleira mais alta) e pega um baita saco de bombons ‘sonho de valsa’ e sai distribuindo como forma de complementar os presentes que já foram dados.

Ano passado eu estava muuuuito cansada há essa hora; havia trabalhado de mais. Esse ano percebi que merecia não comemorar a chegada do dito velhinho barbudo, mas sim me deliciar em férias antecipadas.

Sei que daqui a pouco o telefone começa a tocar e os mais próximos logo se justificam:

- Sei que você não comemora, mas estou ligando pra te dizer que estamos todos com saudades e que você é muito especial!

Por um lado fico feliz em ser lembrada. Por outro, não gostaria que esperassem o dia vinte e cinco pra me contar que tenho valor... Mas eu os compreendo.

O dia de hoje é um dia comum pra mim, mas confesso que tenho lembranças do mês de dezembro. Mamãe embrulhava presentes e dizia pra eu não contar pro meu irmão que papai Noel não existia. E eu ficava feliz em ganhar dois presentes: um de natal e um de aniversário (o único lado bom de aniversariar no dia trinta e um). O problema: minha festinha era sempre junto com o reveillon e nunca era feita exclusivamente pra mim!

No último fim de ano com mamãe, ganhei a tão esperada “cecizinha”. Ela havia me dito que eu não ganharia presente naquele ano por não merecer. Chorei, chorei. Quando entrei no meu quarto, pensando em nunca mais sair de baixo de meu edredom, papai e mamãe abriram a porta e como um troféu me presentearam com meu maior sonho infantil de consumo. Coisa boa lembrar!

São dessas coisas que sinto saudade, do amor, da união, do carinho, da proximidade. Melhor coisa que tem é poder dar um abraço apertado e falar aquilo que o coração mandar!!!

Bom, vou escutar meu NOVO CD DO MORRISSEY, por que daqui a pouco começa a insuportável queima de fogos aqui na city, me impossibilitando de ouvi-lo pela *milionésima* vez! (presente da Lili mode: on!).

E tu, que ler este post, não espere apenas as datas comemorativas para procurar quem tu gostas. Faça surpresas num dia qualquer, presenteie por prazer, e doe suas palavras sinceras com o mais puro sentimento!